Em entrevista à dinheiro,Flávia Mussalem, gerente regional do QuintoAndar em São Paulo, conta que o modelo de negócios está sendo ampliado. Além da oferta de um contrato ágil para locação, a ideia é expandir o serviço para compra e venda.

Como o QuintoAndar acabou com a burocracia do sistema tradicional de
locação de imóveis?
Após a aprovação em uma detalhada análise de crédito do sistema que usamos, não é necessário apresentar fiador, cheque-caução ou seguro fiança para poder alugar. Já o proprietário tem assegurado o pagamento em dia do valor do aluguel e uma proteção de até R$ 50 mil para reparos no imóvel ao fim do contrato, vantagens que eliminam para eles os riscos de crédito e patrimonial.

O que o QuintoAndar oferece em comparação às imobiliárias tradicionais?
Nossa bandeira é que conseguimos recriar o que é morar bem. No QuintoAndar as pessoas têm acesso a informações do imóvel que atendem as características e personalidade de maneira muito prática e resumida. Os anúncios são publicados com fotos tiradas por profissionais e reproduzidos nos maiores portais de classificados de imóveis. As garantias oferecidas pelo QuintoAndar ajudam a elevar a liquidez e a segurança para proprietários, pela melhor taxa do mercado.

É interessante quanto ao preço?
O formato do anúncio dita o preço: os imóveis exclusivos da plataforma têm vantagens, a taxa de corretagem é equivalente ao valor do primeiro aluguel e taxa de administração mensal de 6,9% do valor do aluguel. Para anúncios não-exclusivos a oneração está na taxa de administração (8% do aluguel por mês).

Quais as perspectivas para 2020?
Estamos otimistas pois crescemos cinco vezes em 2019, em comparação com 2018. O QuintoAndar totalizou 2 milhões de visitas e 5 mil novos contratos por mês no ano passado.

Número da semana
0,45%

Foi a variação do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) no segundo decêndio de janeiro, de acordo com o Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) da Fundação Getulio Vargas (FGV). No mesmo período de coleta de dezembro, o IPC foi de 0,74%. Quatro das oito classes de despesas componentes do índice registraram queda nas taxas de variação: Alimentação (1,94% para 1,22%), Despesas Diversas (3,09% para 0,30%), Educação, Leitura e Recreação (0,79% para 0,01%) e Comunicação (0,30% para 0,16%). Em contrapartida, quatro classes de despesas apresentaram acréscimos em suas taxas de variação: Transportes (0,72% para 0,89%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,22% para 0,37%), Vestuário (0,07% para 0,44%) e Habitação (-0,29% para -0,20%). Nestes grupos, as maiores influências partiram da gasolina, artigos de higiene e cuidado pessoal, calçados e tarifa de eletricidade residencial. O IPC é um dos indicadores componentes do Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), que variou 0,57% no segundo decêndio de janeiro.