Em São Paulo, mais um impacto é esperado para as eleições de 2020: partidos que tradicionalmente não concorriam à Prefeitura vão, ano que vem, ter seus próprios candidatos. É o caso do PSB, do ex-governador Márcio França – que venceu João Doria na cidade ano passado na corrida pelo governo – e o PCdoB de Orlando Silva. Os dois já se colocam como pré-candidatos.

Outra novidade será a entrada do PSL do presidente Jair Bolsonaro na disputa pela capital. Líder do governo no Congresso, a deputada Joice Hasselmann já se colocou como o nome da legenda, mas, sem consenso, terá de disputar internamente a indicação. O deputado estadual Gil Diniz, o “carteiro reaça”, já pediu prévias para a escolha do representante de Bolsonaro na urna.

O atual prefeito, Bruno Covas (PSDB), tentará ser reconduzido ao cargo e tem o apoio do governador João Doria (PSDB). O PT ainda não tem definido quem será seu candidato à Prefeitura.

Já o Rio de Janeiro, berço político do presidente Jair Bolsonaro e de outro possível presidenciável em 2022, o governador Wilson Witzel (PSC), deve ter pelos menos três concorrentes fortes na disputa do ano que vem. O prefeito Marcelo Crivella (PRB) buscará a reeleição. Pela esquerda, o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL) tentará chegar ao Executivo carioca pela terceira vez. Mais ao centro, o ex-prefeito Eduardo Paes (DEM) é apontado como um nome forte até pelos adversários. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.