Neste sábado (10), a Rua 25 de Março, no centro da capital paulista, ficou lotada de consumidores em busca de presentes para o Dia das Crianças. E mesmo com a pandemia, as vendas devem aumentar. De acordo com a Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos, a data deve registrar aumento de 3% nas vendas em comparação com o ano passado. Muito disso se deve à alta do dólar. Ou seja, com brinquedos importados mais caros, o que cabe no bolso da maioria do consumidor brasileiro é, justamente, o produto nacional.

Dia das Crianças: Instituto dá dicas para pais evitarem problemas ao comprar brinquedos

“Descontos” no comércio: 8 dicas para evitar cair em armadilhas

E também muita gente deixou a preocupação de lado com a pandemia na hora das compras. No dia em que o País atingiu a marca de 150 mil mortes pela doença, diversos consumidores não cumpriram as medidas básicas de distanciamento social tampouco o uso de máscara.

Na sexta-feira, dia 9, o governo estadual anunciou o avanço da Grande São Paulo – e outras cinco regiões – para a fase verde do Plano São Paulo, que regulamenta a quarentena em todo o Estado por meio de cores.

A medida, que deve ir até 16 de novembro, quando haverá nova avaliação, permite que o período de funcionamento dos estabelecimentos seja estendido para até 12 horas – eram 8 horas na fase anterior, amarela. A partir de hoje, shoppings voltam a fechar as portas às 22h. O relaxamento também vale para comércio de rua e academias de ginástica.

A flexibilização de reabertura da economia, permite, ainda, acontecimentos como eventos e convenções. Mas nada de shows lotados. E a ocupação deve ficar abaixo dos 60% da capacidade (antes, 40%). Cinemas, teatros e museus poderão voltar a funcionar.