PARIS (Reuters) – O grupo de artigos de luxo LVMH inaugurou nesta segunda-feira a renovada La Samaritaine, uma loja de departamentos de 150 anos que a empresa espera ajudá-la a obter uma fatia maior dos gastos dos turistas assim que as restrições às viagens devido à pandemia forem atenuadas.

Depois de uma reforma de sete anos, a loja histórica será reaberta ao público em 23 de junho e rivalizará com empresas como a Galeries Lafayette, abrigando um hotel, restaurantes e lojas.

A reabertura, originalmente prevista para o ano passado, foi adiada pela emergência do coronavírus.

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Com as taxas de contágio em queda na maior parte da Europa, a França começou a suspender as restrições em meados de maio, mas os viajantes estrangeiros, especialmente os não europeus, ainda estão proibidos.

Os gastos de visitantes na França continuam sendo uma importante fonte de receita para marcas sofisticadas, mesmo que os compradores chineses –a clientela número um do setor– tenham comprado muito mais dentro do próprio país durante a pandemia, em uma mudança que deve permanecer após a emergência de saúde.

A LVMH, por trás de grifes de moda e acessórios como Louis Vuitton, faz 8% de suas vendas de 45 bilhões de euros somente na França e já possui uma loja de departamentos parisiense de luxo, a Le Bon Marche.

O novo empreendimento, com 20.000 metros quadrados de espaço comercial, fica às margens do Sena, perto de pontos turísticos como a Catedral de Notre-Dame e o Museu do Louvre.

La Samaritaine é famosa por seu prédio da era de 1920 e fachada Art Déco dourada, mas a loja reformada incluirá uma passarela móvel de 100 metros em estilo aeroporto através de um túnel até um estacionamento nas proximidades.

A loja abrigará 600 marcas, das quais 50 de forma exclusiva, e oferecerá ao consumidor uma ampla gama de preços.