São Paulo, 13 – Única a oferecer proposta pela área, a Klabin arrematou nesta manhã o arrendamento portuário PAR01, no Porto de Paranaguá (PR), com a oferta de outorga de R$ 1 milhão em leilão na B3. O critério utilizado foi o de maior outorga – o mínimo era de R$ 1,00.

Como mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), a Klabin era uma candidata natural ao leilão, já que a empresa possui fábrica no município de Ortigueira, a aproximadamente 350 quilômetros de distância do porto de Paranaguá.

Na unidade, chamada Puma, a companhia já produz celulose branqueada (fibra curta, fibra longa e fluff) para abastecer os mercados interno e externo.

A Klabin tem ainda um projeto bilionário de expansão das instalações no local nos próximos anos e recentemente, fez um primeiro desembolso de R$ 288 milhões para aumento de capacidade no segmento de papéis para embalagem.

Na área PAR01, de 27.530 metros quadrados, será instalado um terminal destinado a movimentação e armazenagem de carga geral, especialmente papel e celulose. Os investimentos no projeto greenfield giram em torno de R$ 87 milhões.

Durante os 25 anos do prazo de arrendamento (prorrogáveis até o limite de 70 anos, a critério do poder concedente), a movimentação total deve alcançar 22 milhões de toneladas.

A receita bruta global do contrato de PAR01 chega a R$ 1,089 bilhão. O valor de remuneração mensal fixo é de R$ 171,7 mil. Já o valor de remuneração variável (R$/t) é de R$ 2,85.