Enquanto o presidente Jair Bolsonaro busca um nome para substituí-lo, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse a jornalistas nesta segunda-feira, 15, que o ciclo da pandemia em 2021 está diferente, mais forte, o que expôs fragilidades do sistema e defendeu a vacina em massa e o tratamento o quanto antes dos pacientes contra a covid-19. “Ao primeiro sintoma procure médico”, disse.

Pazuello afirmou que quando assumiu a pasta fez um diagnóstico. “Chegamos ao Ministério da Saúde em maio de 2020. Vimos necessidade de diagnóstico profundo e detalhado sobre ações de rotina e enfrentamento da pandemia. Uma das primeiras ações decorrentes foi a de provocar total transparência”, disse. Ele conversou nesta segunda-feira com a cardiologista Ludhmila Hajjar que negou convite de Bolsonaro para ser a sua substituta.

O ministro disse ainda que não há medicamento específico contra a covid-19 e que bilhões de reais foram distribuídos a Estados e municípios que deveriam distribuir leitos para a população.

Pazuello fez uma defesa enfática da vacinação em massa e defendeu o fortalecimento da vigilância com testagem. Fez ainda a defesa de medidas básicas sanitárias, como o uso de máscara. “Temos que manter a economia forte e a população saudável”, disse.