A elite política de Hong Kong começou a votar neste domingo (sábado, 18, no horário de Brasília) para escolher os novos membros do Legislativo local, reservado aos “patriotas”, sob novas regras que reduzem drasticamente o número de cadeiras eleitas e controlam quem pode concorrer.

As urnas foram abertas às 8h30 (21h30 em Brasília) com cerca de 4,5 milhões de eleitores registrados, na cidade de 7,5 milhões de habitantes. Os centros eleitorais permanecerão abertos por 14 horas e as pesquisas preveem uma baixa participação.

Pela primeira vez, foram instaladas seções na fronteira com a China para que os eleitores do continente pudessem votar.

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De acordo com as regras, todos os candidatos foram examinados para verificar seu patriotismo e lealdade política à China. Além disso, apenas 20 dos 90 assentos serão eleitos diretamente.

A maioria das cadeiras, 40, será escolhida por um comitê de 1.500 partidários de Pequim. As 30 restantes serão eleitas por comitês pró-Pequim que representam organizações empresariais e outros setores.

A governante da cidade, Carrie Lam, e seus ministros têm procurado gerar entusiasmo entre os eleitores.

O governo pagou por anúncios nas primeiras páginas dos jornais e outdoors, enviou panfletos para as residências e mensagens para celulares com mensagens sobre as eleições.

No entanto, pesquisas recentes indicam que apenas 48% dos consultados pretendem votar e 52% indicam que não há candidato digno de seu voto.