A Eletrobras encerrou o terceiro trimestre com alavancagem, medida pela relação dívida líquida sobre Ebitda ajustado, de 1,8 vez. Em nota à imprensa, a companhia destacou que o indicador superou a meta da companhia de ficar abaixo de três vezes. No segundo trimestre, no entanto, a companhia já reportava uma alavancagem de 2 vezes.

A melhora do indicador reflete especialmente o avanço da geração de caixa medida pelo Ebitda, que em seu critério recorrente cresceu 6,7% no acumulado em nove meses, para R$ 9,968 bilhões.

O endividamento também cresceu. A dívida bruta, sem considerar os empréstimos da Conta Reserva Global de Reversão (RGR) de terceiros, totalizou R$ 48,035 bilhões, alta de 13,6% frente aos R$ 42,281 bilhões de igual etapa do ano passado. Descontando as disponibilidades, financiamentos a receber e o saldo líquido do ativo financeiro de Itaipu, a dívida líquida recorrente somou R$ 22,112 bilhões, alta de 10,7% na comparação com os R$ 19,975 bilhões de um ano antes.

O custo médio ponderado nominal da dívida ao fim do terceiro trimestre foi 5,57%, abaixo dos 6,59% do terceiro trimestre de 2018.

Da dívida total, cerca de R$ 2 bilhões tinham vencimento programado para 2020 e a maior concentração está em 2021: R$ 12,15 bilhões.