A queda de braço entre o presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro (à esq.) e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, está cada dia mais evidente. Depois das divergências sobre a nova Taxa de Longo Prazo do BNDES, que entrará em vigor no início de 2018, com juros mais próximos dos praticados pelo mercado – algo que Rabello de Castro era contra –, a nova pendenga entre os dois gira ao redor da devolução de recursos do banco à União. Meirelles conta com o repasse de R$ 130 bilhões, em 2018, o que, nas palavras de Rabello de Castro, “é improvável”. Detalhe: os dois têm pretensões presidenciais.

(Nota publicada na Edição 1039 da Revista Dinheiro, com colaboração de: Cláudio Gradilone e Rodrigo Caetano)