Romeu Zema acabou de ser empossado como governador de Minas Gerais, em cerimônia realizada na Assembleia Legislativa do Estado. “O eleitor não dá recados, ele decide. Nas urnas, o eleitor mineiro decidiu realizar uma reforma política que há tempos as ruas pedem, mas que até então não havia sido colocada em prática”, declarou Zema, em discurso, após receber o título de governador.

Foram recorrentes no discurso de Zema as menções à renovação e novas formas de fazer política. Candidato pelo Partido Novo, Zema “correu por fora” para ganhar a disputa, que tinha como principais candidatos o tucano Antonio Anastasia e o petista Fernando Pimentel.

A delicada situação das contas públicas de Minas foi citada por Zema. “A primeira atitude a ser tomada é reduzir despesas, cortando na carne”, afirmou, citando estimativas fiscais para 2019 e os próximos anos.

“As previsões de déficit em conta corrente ultrapassam R$ 30 bilhões em 2019. Se nada for feito, o rombo passará de R$ 100 bilhões nos próximos anos”, afirmou.

“Ou fazemos mudanças necessárias ou muito em breve a situação será muito pior ou até impraticável. Só nos resta ação. Será respeitando as leis, a liberdade, os recursos públicos e as pessoas que nosso estado poderá ser novamente respeitado”, disse Zema. “São ações tomadas no presente que poderão ou não garantir o futuro de nossos filhos e netos”, ressaltou o novo governador.