Eficácia da Sputnik Light é de 70% contra variante delta, diz estudo

A Sputnik Light demonstrou uma eficácia superior a algumas vacinas estrangeiras de duas doses que mostraram declínio na eficácia contra a variante delta (Crédito: Reprodução/Divulgação)
O Fundo Russo de Investimento Direto e o Instituto de Pesquisas Gamaleya de Epidemiologia e Microbiologia (que faz parte do Ministério da Saúde da Rússia) anunciaram hoje que a Sputnik Light, vacina de dose única contra a covid-19, tem 70% de eficácia contra a variante delta durante os três primeiros meses após a vacinação.
A vacina Sputnik Light é baseada no adenovírus humano sorotipo 26, o primeiro componente da Sputnik V. A vacina é 75% eficaz entre indivíduos com menos de 60 anos.
Conforme o Centro Gamaleia, a Sputnik Light demonstrou uma eficácia superior em comparação com algumas vacinas estrangeiras de duas doses, que mostraram um grande declínio na eficácia contra a variante delta para menos de 50% 5 meses depois da aplicação.
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A vacina será produzida na Índia, China, Coreia do Sul, Vietnã, México, Argentina, Sérvia e Turquia. Já foi autorizada em mais de 15 países, com o processo de registro em andamento em mais 30 –o Brasil não é um deles.
“A variante delta do coronavírus é uma das cepas mais comuns e perigosas. A análise de dados pelo Centro Gamaleia demonstra que a Sputnik Light permanece altamente eficaz, meses após a vacinação. Os resultados obtidos durante o estudo superam significativamente os de algumas outras vacinas, conforme publicado anteriormente na mídia científica”, afirmou o diretor-adjunto do Centro Gamaleia, Denis Logunov.
“O regime de dose única da vacina a torna uma solução forte para países com baixas taxas de vacinação. A Sputnik Light também pode ser usada com sucesso para manter a imunidade de rebanho existente como uma injeção de reforço”, completou.
Resultados preliminares do uso combinado da vacina AstraZeneca e Sputnik Light de um ensaio clínico no Azerbaijão demonstraram que os anticorpos para a proteína spike do vírus SARS-CoV-2 (proteína S) apareceram em 100% dos voluntários. O uso combinado das vacinas também não apresentou eventos adversos graves ou casos de infecção por coronavírus após a vacinação.
Desde então não ocorreram mudanças no processo, ou seja, a exigência de dados e complementações feita pela Anvisa ainda não foram respondidas pelo laboratório. O pedido de autorização de uso emergencial da vacina Sputnik foi apresentado em 25 de março de 2021 pelo laboratório União Química.
A Anvisa autorizou, em junho, a importação em caráter excepcional da vacina, sob uma série de condições. Entre as principais estão a importação somente de vacinas das fábricas inspecionadas pela Anvisa na Rússia (Generium e Pharmstandard UfaVita); a obrigação de análise lote a lote que comprove ausência de vírus replicantes e outras características de qualidade; e a notificação de eventos adversos graves em até 24 horas. A vacina Sputnik V já é aprovada em 70 países, com população total de mais de 4 bilhões de pessoas
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