Aumentar a eficácia dos imunizantes e, assim, garantir mais sucesso no combate à covid-19 tem sido o objetivo de cientistas no mundo todo. No caso da Coronavac, vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, os resultados da fase 3 do ensaio clínico mostram o imunizante tem eficácia de 62,3% com intervalo maior entre as doses.

De acordo com o Antagonista, o estudo “Efficacy and Safety of a COVID-19 Inactivated Vaccine in Healthcare Professionals in Brazil: The PROFISCOV Study”, liderado por Ricardo Palacios, sugere um intervalo de 28 dias para a aplicação das duas doses. O Ministério da Saúde sugere que a segunda dose deve ser aplicada em um período entre 14 a 28 dias após a primeira.

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No Twitter, a bióloga Natalia Pasternak ressaltou que “os resultados confirmam o que já sabíamos, eficácia de 50,7% para casos leves, 83,7% para moderados. A novidade – muito bem vinda – e aumento da eficácia com maior espaçamento entre doses (62,3%). O que junto com uma análise de imunogenicidade em idosos que também aumenta com intervalo maior, sugere que um intervalo de 28 dias pode ser adotado. Outro ponto legal é a cobertura das variantes, funciona bem em todas, como esperado para uma vacina inativada.”