O grupo Educação, Leitura e Recreação, que desacelerou de 2,50% da segunda leitura do mês para 1,81% na terceira, foi o que teve mais influência no arrefecimento do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), segundo divulgação desta quinta-feira, 23, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Nesta classe de despesa, a FGV cita a desaceleração apurada em cursos formais, de 4,21% para 2,34% na terceira medição de fevereiro. O IPC-S, por sua vez, ficou em 0,40% no período, ante 0,49% na segunda leitura.

Na classe de despesa de Alimentação, que acelerou o ritmo de queda para 0,13%, depois de cair 0,01%, o destaque foram os gastos com refeições em bares e restaurantes, cuja taxa atingiu 0,35% (ante 0,37%), conforme a FGV.

Quanto ao conjunto de preços de Transportes (de 0,75% para 0,65), foi notado que o efeito do reajuste recente nas tarifas de ônibus diminuiu (de 2,34% para 1,78%), enquanto no grupo Comunicação houve desaceleração em tarifa de telefone móvel (de 0,82% para 0,51%).

Já no caso dos grupos que avançaram no período, o grupo Habitação (de 0,39% para 0,43%) acelerou, conforme a FGV, em razão da maior pressão em tarifa de eletricidade residencial (de queda de 0,11% para alta de 0,09%); em Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,41% para 0,44%), medicamentos em geral ficaram mais caros (de -0,13% para alta de 0,08%); em Vestuário (de queda de 0,04% para alta de 0,02%) as roupas tiveram queda menos intensa (de -0,38% para -0,05%); e em Despesas Diversas (0,25% para 0,35%), o destaque foi cartão de Telefone, cuja taxa passou de 0,09% para 1,29% na terceira quadrissemana.