O economista-chefe do Banco Central Europeu (BCE), Peter Praet, defendeu hoje a recente decisão da instituição de prorrogar seu programa de compras de ativos – conhecido como QE – em nove meses para continuar sustentando a economia da zona do euro.

Segundo Praet, há três pontos fundamentais que precisam ser levados em consideração no momento de ajustar o programa: ritmo, horizonte e opcionalidade – a capacidade de recalibrar as compras de ativos, se necessário.

“A melhora da perspectiva econômica aumentou nossa confiança de que a inflação convergirá gradualmente para nosso objetivo. Isso exigia um ritmo mais fraco de compras”, argumentou Praet.

Praet também afirmou que o BCE enfatizou a necessidade de ser “persistente e paciente” em seus esforços para impulsionar a inflação subjacente, que desconsidera preços de alimentos e de energia.

Na reunião de outubro, o BCE decidiu estender o QE até setembro do ano que vem, cortando o volume mensal de compras pela metade, a 30 bilhões de euros (US$ 35 bilhões). O BCE também citou a possibilidade de manter as compras além de setembro se a inflação não se fortalecer o suficiente.

Os comentários de Praet foram feitos durante conferência em Frankfurt e foram publicados no site do BCE. Fonte: Dow Jones Newswires.