O Ministério da Economia estima que as despesas obrigatórias alcancem R$ 1,524 trilhão em 2022, 17,15% do PIB. O total de despesas esperadas chega a 18,24% do PIB.

A previsão consta na Proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2022, apresentada nesta quinta-feira, 15, pela pasta. Para 2023, a projeção é que o total alcance R$ 1,603 trilhão (16,83% do PIB) e, em 2024, R$ 1,665 trilhão (16,37% do PIB).

A maior despesa obrigatória é com benefícios previdenciários, cuja projeção é de R$ 762,905 bilhões em 2022 (8,59% do PIB). Para o ano seguinte, a estimativa é de R$ 810,476 bilhões (8,51% do PIB) e, para 2024, R$ 837,803 bilhões (8,23% do PIB).

As despesas com pessoal e encargos sociais foram estimadas em R$ 346,328 bilhões em 2022 (3,90% do PIB), R$ 356,056 bilhões em 2023 (3,74% do PIB) e R$ 365,534 bilhões em 2024 (3,59% do PIB). Já os gastos com abono e seguro desemprego foram estimados em R$ 65,218 bilhões em 2022, R$ 69,777 bilhões em 2023 e R$ 74,993 bilhões em 2024.

Os desembolsos com Benefícios de Prestação Continuada (LOAS) foram projetados em R$ 71,725 bilhões em 2022, R$ 75,391 bilhões em 2023 e R$ 78,970 bilhões em 2024.

Por fim, os gastos com subsídios, subvenções e Proagro estão previstos em R$ 14,506 bilhões em 2022, R$ 16,981 bilhões em 2023 e R$ 18,939 bilhões em 2024.