A economia mundial se mostrou “mais sólida” do que o esperado há seis meses e “os piores cenários macroeconômicos não se materializaram”, se congratulou, nesta sexta-feira(14), a presidente de um dos principais comitês do FMI.

“Comparada com a situação que esperávamos no outono (no norte), a economia mundial se mostrou muito mais sólida, e os piores cenários macroeconômicos não se materializaram”, afirmou Nadia Calviño, primeira vice-presidente do governo espanhol, ministra da Economia, e presidente do comitê IMFC, encarregado de aconselhar o FMI em temas monetários e financeiros.

Em coletiva de imprensa em Washington, à margem das assembleias de primavera do FMI e do Banco Mundial (BM), Calviño insistiu na “resposta rápida e decisiva das autoridades em todo o mundo para tranquilizar os mercados financeiros” após a quebra de vários bancos regionais americanos, ao mesmo tempo que afirmou que devem seguir atentos para evitar qualquer risco de degradação da situação.

O comitê não pôde emitir um comunicado em conjunto pela falta de acordo sobre como apresentar a invasão russa na Ucrânia. E o consenso nessa instância não parece ser tão claro como em outros assuntos relevantes, em particular, a reestruturação da dívida de países em crise.