Quase metade (49,2%) dos municípios brasileiros tinha como principal atividade econômica a Administração, defesa, educação e saúde públicas e seguridade social no ano de 2017. Os dados são da pesquisa Produto Interno Bruto dos Municípios 2017, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Nos Estados do Acre, Roraima, Amapá, Piauí e Paraíba, o porcentual de municípios dependentes da administração pública superou 90%.

Por outro lado, o Estado de São Paulo teve apenas 9,3% dos municípios com a economia dependente da administração pública.

Embora o setor tivesse elevada participação na economia dos municípios com menor geração de riqueza, especialmente em cidades das regiões Norte e Nordeste, os três municípios com maior participação no valor adicionado bruto da administração pública foram Brasília (9,8% da geração de renda do setor), Rio de Janeiro (4,9%) e São Paulo (4,3%).

Dos 279 municípios que tinham a Indústria de Transformação como atividade principal em 2017, 219 estavam nas regiões Sudeste e Sul.

O Estado do Mato Grosso teve o maior porcentual de municípios dependentes da Agricultura (35,5%), seguido por Rio Grande do Sul (32,4%) e Paraná (30,8%).

Em 2017, cerca de um quarto do valor adicionado bruto da Agropecuária teve origem em 165 municípios, sendo que 96 deles estavam no Sul e no Centro-Oeste, sustentados pela produção de soja, algodão e arroz.