O presidente da EBC, Laerte Rimoli, e o vice-presidente da China Central Television, Huang Chuanfang, cumprimentam-se após renovar acordo de cooperação

O  presidente  da  EBC,  Laerte  Rimoli, e o vice-presidente da China  Central  Television,  Huang  Chuanfang, cumprimentam-se após renovar acordo de cooperação entre as duas empresasTomaz Silva/Agência Brasil

A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e a China Central Television (CCTV) renovaram hoje (4) acordo de cooperação para intercâmbio de conteúdos audiovisuais e coprodução de programas. Participaram da cerimônia de assinatura o diretor-presidente da EBC, Laerte Rimoli, a diretora de Produção e Conteúdo, Cida Fontes, e o vice-presidente da estatal chinesa, Huang Chuanfang.

O objetivo do acordo é estabelecer mecanismo de cooperação que compreenderá troca de material audiovisual, compartilhamento de conteúdos, reciprocidade no uso do sinal e do conteúdo entre as emissoras, além de intercâmbio entre os profissionais da área de comunicação.

Laerte Rimoli afirmou que o acordo de cooperação com a CCTV, “gigante de comunicação com uma área de abrangência de 600 milhões de telespectadores”, será relevante para troca de conteúdo entre as duas empresas de comunicação e para o aperfeiçoamento de seus profissionais. Uma das vertentes dessa parceria, segundo Rimoli, poderá ser a cobertura conjunta do 8º Fórum Mundial da Água, que ocorrerá em Brasília, em março do ano que vem.

O diretor-presidente da EBC informou que a empresa também assinará acordos de cooperação com a agência de notícias chinesa Xinhua e com a Rádio Internacional da China. “É uma oportunidade que teremos de nos abrir para o mundo. No Brasil, por ser um país continental, acabamos olhando muito para o nosso umbigo. Temos que olhar para o mundo. As soluções hoje são globais. A comunicação é instantânea no mundo todo, e essa é uma forma de nos abrirmos para o mundo”, disse Rimoli.

Durante a cerimônia, Huang Chuanfang destacou a cooperação entre os dois países por meio de fóruns como o Brics (grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e o aumento no número de reportagens sobre a realidade brasileira feitas pelos veículos chineses. Chuanfang citou como exemplo da importância do Brasil para o país asiático o estabelecimento do centro regional da CCTV para a América Latina em São Paulo.