O presidente do Itaú Unibanco, Candido Bracher, afirmou que é importante para o Brasil ter câmbio estável passadas as eleições presidenciais. “Volatilidade não é desejável”, disse ele a jornalistas, após participar de reunião com analistas e investidores, nesta tarde de quarta-feira, 12.

Sem precisar um nível adequado para a moeda americana após as eleições no País, o presidente do Itaú disse que o banco está gerenciando a sua posição em câmbio desde que o dólar bateu os R$ 3,50 no intuito de mitigar os impactos no seu capital. “Gerir cenários de incertezas é a essência de um banco”, acrescentou.

CorpBanca

O Itaú Unibanco não tem perspectiva de elevar a sua participação no Itaú CorpBanca, de acordo com Bracher. Segundo ele, o banco ainda tem um grande trabalho de desenvolvimento do retorno do banco chileno na Colômbia, mas também no Chile.

“Os melhores bancos no Chile têm retorno de 17%. O CorpBanca sem Colômbia está perto disso. Com a Colômbia, o retorno do banco está ao redor dos 14%”, informou Bracher, acrescentando que o patamar de rentabilidade do Itaú CorpBanca no Chile já é “bastante razoável”.

No próximo ano, o Itaú CorpBanca passa a ter um novo comando. Em comunicado, no início de agosto, a instituição anunciou a nomeação de Manuel Olivares, que era CEO do BBVA Chile, para a presidência do banco chileno a partir de janeiro de 2019. Ele substituirá o brasileiro Milton Maluhy, que retorna ao Brasil após o fim de dezembro, após três anos na presidência do Itaú CorpBanca.