O vice-presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), desembargador Artur Marques da Silva Filho, afirmou que é difícil prever as consequências judiciais das comemorações do golpe militar de 1964 realizadas após autorização do presidente Jair Bolsonaro.

O desembargador esteve nesta quinta-feira, 28, na formatura em alusão à “revolução democrática”, como é chamado o período entre as Forças Armadas, na sede do Comando Militar do Sudeste, em São Paulo. Em entrevista ao Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, Silva Filho lembrou que os convites foram distribuídos antes da movimentação de setores do Ministério Público Federal contra os atos.

“É uma coisa restrita. Pelo que entendi, o convite já tinha sido enviado há muito tempo atrás, há mais de dez dias, e ficou em um âmbito restrito, fechado”, disse o desembargador. “É difícil dizer quais são as consequências no futuro.”