Pesquisa da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) com a Konduto, especializada em risco e em prevenção à fraude no e-commerce e pagamentos digitais, mostra o comportamento do comércio eletrônico brasileiro durante a crise de Covid-19. O levantamento foi dividido em três estágios – Período 1 (1º a 14 de março), Período 2 (15 a 28 de março) e Período 3 (29 de março a 8 de abril). Foram analisados 20 milhões de pedidos em 4 mil lojas virtuais. Entre o Período 1, primeira quinzena de março, ainda antes da quarentena, e o Período 2, início da quarentena, houve queda de 19,2% no volume de transações, mas o tíquete médio subiu 5,4%, passando de R$ 417,8 para R$ 440,5. Em relação ao estágio seguinte (fim de março e início de abril) houve aumento de 28,83% nas transações realizadas em relação à segunda quinzena de março. O tíquete médio permaneceu quasee estável, em R$ 441,04. “A pandemia de COVID-19 era uma situação inesperada em todo o mundo. O isolamento pegou varejistas e consumidores despreparados, o que explica a queda momentânea com a recuperação em seguida”, diz Maurício Salvador, da ABComm.

(Nota publicada na edição 1170 da Revista Dinheiro)