Duas variantes do coronavírus combinaram os seus genomas para formar uma versão híbrida e mutante do vírus. As informações foram divulgadas pelo site New Scientist.

O novo vírus híbrido é o resultado da recombinação da variante B.1.1.7 descoberta no Reino Unido e da B.1.429, que teve origem na Califórnia (EUA).

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O recombinante foi descoberto por Bette Korber, no Laboratório Nacional de Los Alamos, localizado no Novo México, que disse numa reunião organizada pela Academia de Ciências de Nova Iorque, que tinha provas “bastante claras” do novo agente em sua base de dados. Caso confirmado, esta seria a primeira recombinação a ser detectada nesta pandemia.

Ainda de acordo com a reportagem, Lucy van Dorp, especialista da área, que trabalha na College London (UCL), afirma que ainda não tinha ouvido falar do recombinante, mas não ficaria surpreendida se alguns casos começassem a ser detectados.