Autorizado na última sexta-feira (21) pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o iFood é a primeira empresa brasileira a usar drones em serviços de entrega. A permissão, porém, é restrita ao DLV-1 NEO, que deve respeitar margens de segurança determinadas.

A agência autorizou a fabricante Speedbird Aero a realizar as entregas, a primeira autorização para operação comercial de uma aeronave não tripulada. As entregas podem ser feitas em raios de 3 km, com cargas de até 2,5 kg, mas não chegará à casa dos clientes. As entregas serão realizadas em portos específicos para drones. A comida então será recolhida e entregue por um entregador.

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O drone é programado para seguir automaticamente um percurso pré-estabelecido, sem precisar de interferência humana, a partir da rede de conexão 4G. De acordo com o UOL, o drone possui 1,5 metro de altura, 1,2 metro de largura, é equipado com dois aparelhos GPS, um paraquedas de emergência e pode chegar a 32 km/h, a 60 metros de altura.

Entre as medidas de segurança obrigatórias estão não sobrevoar pessoas, manter distância de possíveis fontes de interferência eletromagnética, observar alturas máximas e mínimas de operação e as condições meteorológicas.

Segundo a Anac, a experiência deve permitir novas ferramentas e soluções tecnológicas para operações mais avançadas no futuro, com menos restrições e elevado padrão de segurança.