Uma terceira dose da vacina da Pfizer contra a covid-19, administrada seis meses após a segunda injeção, restaura a imunidade em 95%, de acordo com dados recolhidos em Israel pela farmacêutica, onde já decorre o programa de reforço da vacina.

Embora a eficácia da vacina de mRNA diminua com o tempo, a dose de reforço demonstrou provocar uma resposta imune semelhante à proteção gerada após a segunda dose.

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Além disso, os efeitos secundários das doses de reforço da vacina contra a Covid-19 da Pfizer são semelhantes aos registados após a segunda injeção e afetam as pessoas mais jovens.

Estas foram as principais conclusões de uma análise enviada pela Pfizer à Food and Drug Administration (FDA), entidade reguladora do medicamento nos Estados Unidos, enquanto aguarda aprovação para distribuir doses de reforço no país, escreve a CNBC.

A terceira fase do estudo da farmacêutica sobre reações adversas, que incluiu um grupo de cerca de 300 participantes dos 18 aos 55 anos, concluiu que 63,7% sentiram fadiga após receber uma dose de reforço, 48,4% tiveram dores de cabeça e 39,1% sentiram dores musculares.

A maioria das reações foi de gravidade leve ou moderada, de acordo com o relatório de 52 páginas enviado à FDA.

Comparando com os dados do estudo que a Pfizer realizou com 2.682 pessoas que receberam a segunda dose da vacina com idades entre 16 e 55 anos, 61,5% sentiram fadiga, 54% sofreram de dores de cabeça e 39,3% queixaram-se de dores musculares.