O dólar devolveu a queda intradia e subiu à máxima a R$ 4,9693 no mercado à vista há pouco. O fortalecimento do dólar ante o real responde à alta dos juros dos Treasuries nos Estados Unidos, afirma o estrategista Jefferson Laatus, do grupo Laatus. Ele comenta que, apesar da pressão sobre o retorno dos títulos do Tesouro americano, a taxa do T-Note de dez anos segue abaixo de 1,50%, o que abre espaço para o dólar seguir fraco no exterior ante pares principais e divisas emergentes e ligadas a commodities.

Além disso, o euro sobe frente o dólar por receios de que o Banco Central Europeu (BCE) comece a discutir a retirada de estímulos, após dados positivos de PMIs na região.

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O PMI da zona do euro atingiu em junho o maior nível desde junho de 2006, o da Alemanha alcançou maior nível desde março de 2011, e o do Reino Unido segue em nível elevado, apesar de ter tido queda ante maio. O dólar para julho subiu à máxima a R$ 4,9730.