A cautela com o processo de vacinação no Brasil e o risco fiscal diante da possibilidade de retomada do auxílio emergencial, com a piora da pandemia no País, traz pressão de alta aos juros futuros e limita a queda do dólar ante o real nesta quarta-feira, 20. O dólar à vista chegou a subir de forma pontual. Mas o sinal de baixa da abertura ainda prevalece no mercado de câmbio, acompanhando a tendência frente divisas emergentes e ligadas a commodities no exterior.

Os investidores olharam mais cedo ainda uma piora do peso mexicano ante a divisa dos EUA, logo depois, o dólar voltava a exibir viés de baixa ante o peso mexicano também.

O ajuste interno é contido ainda pelo fortalecimento do índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes. O DXY recuou mais cedo, com o euro e a libra mais fortes. No entanto, o euro inverteu o sinal e bateu mínimas no dia, após a inflação ao consumidor da zona do euro voltar a mostrar quadro “muito fraco”.

Há expectativa pela posse do presidente eleito dos EUA hoje, após Joe Biden já prometer assinar várias medidas nas primeiras horas no cargo, entre elas para apoiar a economia e combater a covid-19.

Às 9h57 desta quarta, o dólar à vista caía 0,39%, a R$ 5,3249. O dólar para fevereiro recuava 0,63%, a R$ 5,3270.