O dólar renovou máxima acima dos R$ 4,250 no mercado à vista, aos R$ 4,2515 (+0,76%) em meio à queda do Ibovespa de mais de 1,5% há pouco, na mínima aos 113.478,72 pontos. O diretor-superintendente da Correparti, Jefferson Rugik, diz que a ampliação dos ganhos reflete uma busca de proteção por investidores e tesourarias de bancos no mercado de derivativos (NDF) de balcão.

O catalisador da demanda é a nova onda de aversão ao risco em função da disseminação rápida do coronavírus, com grandes chances de a Organização Mundial de Saúde (OMS) decretar emergência global nesta quinta-feira.

Rugik diz que ofertas de exportadores ajudam ainda a aliviar as cotações após as máximas.

Ele avalia ainda que a perspectiva de rolagem integral do vencimento de swap cambial de abril e ainda a disputa técnica em torno da formação da ultima Ptax de janeiro, amanhã, ajudam a tirar um pouco de pressão sobre o dólar, mas a aversão ao risco atual é mais forte e é o atual driver do momento.

No radar agora está o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos do 4º trimestre, previsto para ser divulgado na segunda metade da manhã.