O dólar teve modesta alta em relação a outras moedas principais nesta quarta-feira, 3, apoiado por declaração do presidente americano, Donald Trump, em dia de pregão atípico, com as bolsas de Nova York fechando mais cedo por causa do feriado do Dia da Independência nesta quinta-feira nos Estados Unidos. O euro, por sua vez, foi pressionado por avaliações de que o Banco Central Europeu (BCE) manterá uma postura favorável ao relaxamento monetário mais adiante.

Perto do fechamento em Nova York, o dólar subia a 107,89 ienes, praticamente estável, o euro recuava a US$ 1,1278 e a libra tinha baixa a US$ 1,2574. O índice DXY, que mede o dólar em relação a outras divisas fortes, registrou alta de 0,04%, a 96,768 pontos.

No início do dia, o dólar operava sem sinal único ante outras moedas principais, à espera de indicadores. Os dados, contudo, não influenciaram muito no câmbio. Entre os destaques, a ADP informou que a geração de vagas no setor privado dos EUA foi de 102 mil em junho, abaixo da expectativa de 135 mil dos analistas ouvidos pelo Wall Street Journal.

Também nesta quarta, o presidente americano, Donald Trump, afirmou que pretende impulsionar o crescimento local por competir de forma mais “justa” com Europa e China, que ele voltou a acusar de manipular o câmbio. Após a declaração no Twitter, o dólar se fortaleceu.

O euro, por sua vez, registrou viés negativo após a indicação na terça de Christine Lagarde para o comando do BCE. Analistas em geral previam que a futura presidência manterá a postura de Mario Draghi, favorável a estímulos para apoiar a economia e a inflação da zona do euro. Além disso, houve alívio pelo fato de que nomes vistos como mais restritos na política monetária, como Jens Weidmann, presidente do Bundesbank, acabaram não sendo escolhidos para comandar a instituição.

Entre outras moedas em foco, o dólar recuava a 5,6266 liras turcas, de 5,6571 liras no fim da tarde de terça. A Turquia informou que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) do país desacelerou de 18,7% em maio a 15,7% em junho no país, sempre na comparação com igual mês do ano passado.