O dólar acelerou a alta até R$ 5,3609 (+1,55%) no mercado à vista e a R$ 5,3615 (+1,62%) no contrato futuro de junho com investidores montando posições defensivas e com uma reação técnica de comprados em câmbio, a fim de diminuir a perda acumulada de mais de 8% nas últimas seis sessões, segundo um operador de uma corretora. Vanei Nagen, da Terra Investimentos, afirma que o ruído político local está pesando, o que leva o dólar a subir, na contramão da queda predominante no exterior.

“A queda de braço entre o governo Bolsonaro e o Supremo Tribunal Federal se agrava sem previsão no que vai dar e os investidores recompõem posições defensivas”, comenta Nagen.

Além disso, o exterior não está ajudando, com indicadores dos EUA piores que o esperado e o acirramento das tensões entre EUA e China sobre Hong Kong.

As vendas pendentes de imóveis nos Estados Unidos despencaram 21,8% entre março e abril, bem mais que a previsão dos analistas (-15%). Na comparação anual, as vendas caíram 33,8% em abril.