O dólar caía 0,43%, a R$ 5,7362 há pouco, enquanto o dólar futuro para maio cedia a R$ 5,7435 (-0,73%). O sócio-gestor Sergio Machado, afirma que o ajuste de baixa acompanha a queda da moeda americana e dos juros dos Treasuries no exterior e há pressão técnica por investidores “vendidos” (defendem a baixa do dólar) em contratos cambiais em meio à briga pela definição da taxa Ptax referencial do fim de março e do primeiro trimestre.

A Ptax servirá amanhã para os ajustes de contratos cambiais e de balanços corporativos do período.

“O Banco Central tenta sinalizar alta agressiva da Selic e um ciclo mais rápido de aperto, contribuindo ainda no alívio da moeda, pela perspectiva de melhora na arbitragem de juros interno e externo”, avalia a fonte.

Mas, Machado pondera que a situação interna é delicada, em meio a crises política, fiscal e sanitária no País, podendo continuar limitando a migração de investidores estrangeiros para Brasil bem como contendo quedas de preços ou dando impulso ao dólar em momentos de maior estresse internacional e aqui, afirma.