O dólar à vista devolveu de forma pontual a queda intraday, ao registrar máxima a R$ 5,2565 (estável) há pouco, em meio à virada do dólar maio para alta, com renovação de máximas sequenciais até R$ 5,2610 (+0,43%), há pouco. Vanei Nagen, da Terra Investidores, diz que o que apoia o fortalecimento do dólar ante o real é a dúvida sobre se o novo ministro da Saúde Nelson Teich, vai manter uma ação com base técnica no combate ao novo coronavírus ou irá ceder à pressão do presidente Jair Bolsonaro.

Além disso, Nagen diz que há especulação de que o governador de São Paulo, João Dória, poderá ampliar a quarentena no Estado até 3 de maio, após já ter esticado até 22 de abril.

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Jefferson Rugik, diretor-superintendente da Correparti, diz que o dólar à vista reduz a baixa em meio ao fortalecimento do dólar ante o peso mexicano.

Além disso, internamente, Rugik observa que os investidores e o mercado trabalham com um viés de proteção em função do novo atrito do presidente Bolsonaro com o presidente de Câmara, Rodrigo Maia, e diante da continuidade da saída de investidores estrangeiros do País.

Às 10h36, o dólar à vista caía 0,03%, a R$ 5,2550, enquanto o dólar maio subia 0,39%, a R$ 5,2595.