O movimento de busca por segurança observado ao longo do dia, após o acirramento das tensões EUA-China no contexto da guerra comercial, teve reflexo no câmbio. A procura de dólar cresceu e fortaleceu a divisa americana ante moedas fortes.

Perto do horário de fechamento em Nova York, o dólar subia levemente frente à moeda japonesa, cotado 109,66 ienes. Já o euro recuava a US$ 1,1137 e a libra, a US$ 1,2619.

A escala de tensões na guerra comercial se dá após o governo chinês subir o tom contra Washington, sugerindo restrições na venda de terras-raras aos americanos como estratégia de retaliação. Em relatório divulgado a clientes, o Commerzbank comenta que terras-raras, cuja produção é praticamente um monopólio chinês, são elementos químicos vitais para a fabricação de equipamentos militares e, até mesmo, telefones celulares.

Na Europa, seguem no radar as incertezas em relação à Itália, desde que o vice-primeiro-ministro da Itália, Matteo Salvini, afirmou que “faria de tudo” para mudar regras de cumprimento de metas fiscais impostas a países da União Europeia, em resposta à possível aplicação de multa a seu país por não se adequar aos padrões definidos pelo bloco.