O dólar retomou a queda e registrou nova mínima, a R$ 5,6755 (-0,74%) no mercado à vista há pouco. O mercado opera sob influência do dólar mais fraco no exterior, que passou a recuar também frente o peso mexicano, há pouco, observa Jefferson Rugik, diretor-superintendente da corretora Correparti.

Segundo ele, exportadores contribuem com a queda também, pois intensificam a oferta quando a cotação passa a subir. Já o recuo tem sido limitado, segundo ele, por compras de importadores.

O pano de fundo da demanda, afirma Rugik, são as incertezas fiscais e políticas internas. “Persiste a indefinição sobre o Orçamento e ainda é possível uma nova PEC ‘fura-teto’, além da instalação da CPI da Covid-19 no Senado com a formação de maioria crítica ao governo Bolsonaro, pois apenas 4 integrantes seriam fies ao presidente do total de 11 senadores que compõem a comissão”, relata. “Isso eleva a chance de a investigação ir adiante e resultar eventualmente em pedido de impedimento do presidente”, comenta.

O dólar para maio cedeu até R$ 5,6805 (-0,77%).