O dólar perdeu espaço para seus principais rivais nesta sexta-feira, 24, sob pressão do corte pelo JPMorgan da sua projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos no segundo trimestre.

Perto do horário de fechamento em Nova York, o dólar caía a 109,31 ienes, o euro saltava a US$ 1,1210 e a libra subia a US$ 1,2719.

A estimativa do JPMorgan para o PIB americano no segundo trimestre, na série anualizada, foi cortada de 2,25% para 1,0%. O banco atribuiu a decisão ao dado das encomendas de bens duráveis de abril, que recuaram 2,1% na comparação mensal, chamando-a de “ruim”.

Além disso, a moeda britânica esteve, como já é praxe há meses, sob influência dos desdobramentos no âmbito do Brexit. O de hoje não foi nada banal: Theresa May anunciou que renunciará à liderança do Partido Conservador no próximo dia 7 de junho e, uma vez que um correligionário seja eleito internamente para substituí-la, deixará também a chefia de governo.

Para analistas, a renúncia empurra as negociações do Brexit para um quadro de saída da União Europeia (UE) sem acordo (veja reportagem publicada no Broadcast às 14h58).