O dólar recuou em relação a outras divisas fortes nesta terça-feira, 23, à medida que os investidores digeriram a agenda comercial do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e indicadores mais forte que o esperado da zona do euro.

No fim da tarde em Nova York, o dólar caía para 110,34 ienes e o euro avançava para US$ 1,2297.

A possibilidade de uma guerra comercial envolvendo os EUA surgiu na noite de segunda-feira, após a Casa Branca informar que Washington iria impor tarifas à importação de máquinas de lavar e painéis solares. Com isso, ativos considerados mais seguros ganharam impulso, como o iene. Nesse sentido, a moeda japonesa apagou as perdas de mais cedo, que foram motivadas pela sinalização do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) de que irá manter sua política ultra-acomodatícia. China, Alemanha e Coreia do Sul criticaram a ação do republicano.

Além disso, o euro também ganhou força em relação ao dólar nesta terça-feira. A moeda única foi ajudada pelo índice de confiança do consumidor da zona do euro, que subiu de 0,5 em dezembro para 1,3 em janeiro, no maior nível desde agosto de 2000. Já o índice de expectativas econômicas da Alemanha, de acordo com o instituto alemão ZEW, avançou de 17,4 em dezembro para 20,4 em janeiro, acima das expectativas de alta para 17,5.

Na Chicago Mercantile Exchange (CME), o contrato de bitcoin para janeiro fechou em alta de 7,14%, a US$ 11.095,00.