O dólar opera em baixa superior 1% no mercado à vista, sob influência do dólar fraco ante divisas emergentes e ligadas a commodities com os mercados como um todo reagindo bem à notícia de avanços na vacina contra covid-19 da farmacêutica Moderna e diante de expectativas de que os bancos centrais de países desenvolvidos possam injetar novos estímulos para reativar as suas economias bem como possíveis novas entradas de capitais estrangeiros para a bolsa brasileira, afirma o operador Hideaki Iha, da corretora Fair.

Segundo ele, os dados positivos de produção industrial e vendas no varejo da China e o acordo comercial Ásia e Pacífico apoiam também as divisas emergentes e ligadas a commodities, incluindo o real. “Os investidores continuam buscando opções em mercados emergentes e Brasil é dos países que vêm sendo beneficiados”, comenta.

Para Iha, o problema fiscal continua no radar bem como as alianças para o segundo turno em algumas capitais, mas ficam em segundo plano por enquanto, após a definição do primeiro turno das eleições municipais na maioria dos municípios que mostrou maior capilaridade dos partidos que compõem o Centrão, o que gera ainda possibilidade de avanço da agenda econômica no Congresso.

Às 10h15, o dólar à vista caía 1,23%, a R$ 5,4082, ante mínima em R$ 5,3648 (-2,02%).

O dólar futuro para dezembro recuava 0,94%, a R$ 5,4110, após ceder à mínima a R$ 5,3680 (-1,72%)