O dólar abriu esta quarta-feira, 14, com viés de baixa e inverteu o sinal, subindo à máxima de R$ 5,7220 no mercado à vista, diante do avanço dos juros dos Treasuries. No entanto, a moeda americana já volta a cair reagindo à melhora dos Futuros de Nova York após os balanços bem recebidos do Goldman Sachs e Wells Fargo e com uma desaceleração da alta dos juros dos Treasuries.

Por volta das 9h10, o dólar à vista retomou a queda, em um realinhamento também à baixa da moeda americana frente pares principais e grande parte das divisas emergentes e ligadas a commodities no exterior. Contudo, o dólar seguia em alta leve frente o peso mexicano (+0,17%, às 9h15).

No radar dos investidores estão ainda falas dos presidentes dos Bancos Centrais do EUA (Jerome Powell), do Banco Central Europeu (Christine Lagarde) e de Campos Neto, além da CPI da covid-19, instalada ontem no Senado. À tarde, as atenções estarão ainda no julgamento pelo plenário do STF de liminar do ministro Luís Roberto Barroso sobre abertura de CPI da Covid, no Senado.

Às 9h27, o dólar à vista caía 0,29%, a R$ 5,7015, após mínima a R$ 5,6935 e máxima, a R$ 5,7220. O dólar para maio recuava 0,20%, a R$ 5,7065.