O dólar abriu com viés de alta no mercado à vista nesta sexta-feira, 14, caiu em seguida e, há pouco, voltava a subir. Uma volatilidade entre margens estreitas marca a abertura da moeda americana em meio a otimismo com a reforma da Previdência e uma busca por proteção nos mercados internacionais, depois de dados de atividade piores que o esperado na China e em meio a tensões geopolíticas no Oriente Médio.

Internamente, o IBC-BR em abril ficou negativo e o IGP-10 de junho desacelerou, reforçando a chance de queda da Selic neste ano.

O índice de atividade calculado pelo BC passou de 136,55 pontos para 135,91 pontos na série dessazonalizada no período. Este é o menor patamar para o IBC-Br com ajuste desde maio do ano passado (133,25 pontos).

Após recuar 0,30% em março (dado revisado), o Índice de Atividade Econômica do Banco Central voltou a cair 0,47% em abril ante março, na série com ajuste sazonal. O resultado ficou abaixo do piso do intervalo projetado pelos analistas do mercado financeiro consultados pelo Broadcast Projeções, entre -0,40% e elevação de 0,30% (mediana em -0,12).

Já o Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) desacelerou a alta a 0,49% em junho, após ter aumentado 0,70% em maio. O resultado ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Projeções Broadcast, que iam de 0,13% e 0,66%, e abaixo da mediana de 0,51%.

Às 9h42, o dólar à vista estava perto das máximas, em R$ 3,8713 (+0,43%). Na mínima, registrou R$ 3,8498 e, na máxima, subiu a R$ 3,8743 (+0,50%). O dólar futuro de julho subia 0,58%, a R$ 3,8760.