O dólar chegou a ganhar certa força nesta sexta-feira, 1, após indicadores dos Estados Unidos, mas com pouco fôlego, chegando ao fim da tarde em Nova York perto de estabilidade em relação a uma cesta de moedas. Além disso, a divisa americana não firmou sinal único diante daquelas de países emergentes e ligados a commodities.

No fim da tarde em Nova York, o dólar subia a 109,50 ienes, o euro avançava a US$ 1,1463 e a libra recuava a US$ 1,3082.

A economia dos EUA gerou 304 mil empregos em janeiro, bem acima da previsão de 170 mil dos analistas ouvidos pelo Wall Street Journal. Por outro lado, o dado de dezembro foi revisado para baixo, de 312 mil para 222 mil. A taxa de desemprego de janeiro subiu a 4,0%, de 3,9% em dezembro, mas esse ponto foi influenciado pela paralisação parcial do governo americano, entre 22 de dezembro e 25 de janeiro.

O índice de atividade industrial dos EUA medido pelo Instituto para Gestão de Oferta (ISM, na sigla em inglês) avançou de 54,3 (dado revisado) em dezembro a 56,6 em janeiro, contrariando a previsão de queda para 54,0 dos analistas. Os dados chegaram a apoiar um pouco o dólar, mas sem grande impulso.

O diálogo sobre comércio entre EUA e China continuou no radar. Após reuniões nesta semana, o presidente americano, Donald Trump, afirmou que houve avanços entre as nações, mas não garantiu que se concretizará um acordo. A repórteres, Trump informou que pode haver uma reunião entre ele e o presidente chinês, Xi Jinping, para buscar fechar o pacto, que teria implicações para a economia global.

Na Europa, a libra ficou mais fraca após a divulgação de uma leitura fraca do setor industrial do Reino Unido. O país sofre também com as dúvidas sobre o processo de saída da União Europeia, o Brexit, ainda indefinido.