O dólar não apresentou direção definida ante suas principais rivais nesta quinta-feira, 8, em mais um dia de forte queda do mercado acionário dos Estados Unidos.

No fim da tarde em Nova York, o dólar recuava para 108,70 ienes, de 109,63 ienes; o euro recuava US$ 1,2249, de US$ 1,2264; e a libra subia para 1,3907, de US$ 1,3878.

Hoje o índice Dow Jones perdeu mais de mil pontos e todos os setores do S&P 500 amargaram perdas, em um movimento de correção. O iene, que é visto como um ativo seguro em tempos de incerteza, também se fortaleceu no tombo das bolsas segunda-feira, quando o Dow Jones teve a pior queda em pontos da história.

O mercado acionário americano vem sofrendo com as expectativas de aceleração do ritmo de aperto monetário nos EUA, após dados divulgados na semana passada mostrarem aumentos salariais que apontam para pressão inflacionária no país, o que também aumenta as chances de elevação de juros.

Nesta quinta, o presidente da distrital de Nova York do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), William Dudley, disse que a precificação dos mercados sobre o aperto monetário a ser empregado pelo Fed é “apropriada” e comentou que o avanço nos rendimentos dos bônus está colocando pressão baixista nas ações.

As expectativas de aumento de juros também dão apoio ao dólar, que fica mais atrativo para investidores em busca de rendimentos. Nesta quinta, a divisa americana avançou na comparação com moedas emergentes. O dólar americano subiu para 1,2606 dólares canadenses e para 1,2606 rublos russos.

Na Chicago Mercantile Exchange (CME), o contrato da bitcoin para fevereiro fechou em alta de 0,97%, cotado a US$ 8.325,00, ainda em recuperação após o forte tombo registrado na segunda-feira.