Por José de Castro

(Reuters) – O dólar concluiu a oitava sessão consecutiva de ganhos nesta quinta-feira, renovando máxima de fechamento desde o fim de maio, mas a cotação fechou longe dos picos intradiários acima de 5,30 reais, depois que o Banco Central injetou liquidez no mercado via derivativos pela primeira vez desde março.

A moeda chegou a cair na parte da tarde, depois da operação de venda de contratos de swap cambial pelo BC, mas o estresse nos mercados externos, que vinha sustentando a valorização do dólar desde cedo, prevaleceu e devolveu a divisa a território de ganhos.

O dólar à vista subiu 0,30%, a 5,2549 reais, máxima desde 27 de maio (5,2554 reais).

Em oito pregões seguidos de alta, o dólar acumulou aumento de 6,62%.

Ao longo desta quinta, a moeda oscilou entre 5,3146 reais (+1,44%) e 5,2196 reais (-0,37%).

A taxa Ptax de venda, calculada pelo Banco Central, fechou em alta de 0,49%, a 5,2587 reais. Para a Ptax, foi a nona sessão consecutiva de ganhos (alta de 6,87% no período), mais longa série do tipo desde as mesmas nove altas registradas entre 4 e 14 de novembro de 2019, quando o dólar subiu 5,14%.

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