O dólar esticou mais a máxima, a R$ 5,6490 (+0,60%) há instantes. O diretor de tesouraria de um grande banco afirma que a queda do real continua atrelada à questão fiscal interna. “É o que tem conduzido a alta do dólar, porque há varias incertezas no campo fiscal, como a continuidade ou não do pagamento do auxilio emergencial em 2021, que deve influenciar de forma negativa o lado fiscal se persistir o repasse de benefícios”, diz o tesoureiro.

Há incerteza grande também sobre a nova formação das mesas do Congresso, principalmente com a eventual saída de Rodrigo Maia da presidência da Câmara, avalia.

Por mais que a economia esteja mostrando dados positivos de atividade na saída da crise, o fator principal é a questão fiscal, afirma o Tesoureiro.

Do lado externo, ele cita indefinições sobre a eleição norte-americana e novos estímulos nos Estados Unidos como principais razões da cautela.