O dólar segue fraco no exterior nesta quarta-feira e traz pressão de baixa ante o real, após a moeda americana ter subido ontem no mercado à vista, a R$ 5,6133, contrariando a tendência lá fora. Os investidores mantêm o compasso de espera por uma definição sobre o pacote de estímulos nos EUA. No radar do investidor está o secretário do Tesouro, Bruno Funchal, que iniciou a sua participação no evento Finanças Mais, organizado pelo Estadão nesta manhã.

No câmbio, há expectativas também pelo início da rolagem do vencimento de swap cambial de 1º de dezembro, que totaliza 216.665 contratos (US$ 10,8 bilhões). Para o leilão desta quarta (11h30), a oferta é de até 12.000 contratos (US$ 600,0 milhões). Com a sinalização de que essa rolagem será integral, o BC evitar aumento de demanda “extra” no mercado, mas os leilões diários, na prática, não afetam a precificação do dólar.

São esperados ainda os dados da arrecadação federal em setembro (14h30) e, nos EUA, o Fed divulga o Livro Bege (15h), além de discursos dos dirigentes do Fed Loretta Mester, de Cleveland (11h); Robert Kaplan, de Dallas (13h); Neel Kashkari, de Minnesota, às 13h.

Às 9h37 desta quarta, o dólar à vista caía 0,66%, a R$ 5,57435. O dólar futuro para novembro recuava 0,53%, a R$ 5,5790.