O dólar opera em baixa no mercado doméstico nesta terça-feira, após ter subido mais de 1% ontem, guiado pela desvalorização predominante no exterior em relação a divisas principais e emergentes ligadas a commodities. Investidores se animam com os dados da balança comercial chinesa melhores que o esperado em junho, que reforçam os sinais de retomada econômica na China.

O índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de maio veio pior que o esperado. O indicador subiu 1,31% no quinto mês, ficando aquém do piso de 1,9% das estimativas na pesquisa do Projeções Broadcast, do sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, cujo teto era de 7,2%, com mediana de 4,4%. Na comparação com maio de 2019, caiu 14,24%, o que veio mais intenso que a mediana de recuo de 12,2% (intervalo de -16,3% a -9,8%).

Mais cedo, a moeda americana desacelerou a queda ante o real, reagindo a uma piora do petróleo depois que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) previu que a demanda pelo óleo em 2021 ainda estará abaixo do nível pré-crise, apesar da tendência de recuperação da economia global

Às 9h37 desta terça, o dólar à vista caía 0,18%, a R$ 5,3774. O dólar futuro para agosto cedia 0,42%, a R$ 5,3850.