O dólar renovou mínimas sequenciais há pouco, até R$ 5,6547 no mercado à vista, após a entrevista dos presidentes do senado e da Câmara, além do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga,a respeito da primeira reunião do comitê de monitoramento da covid-19 no País. Já o dólar futuro para maio teve mínima em R$ 5,6635 há pouco.

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O gerente de câmbio da corretora Ourominas, Mauriciano Cavalcante, diz que a ampliação da queda reflete a perspectiva de um avanço maior da vacinação contra covid-19 durante o mês de abril, quando deve chegar um volume grande do imunizante no país, além do início do pagamento do novo auxílio-emergencial. “Podem ajuda na recuperação mais rápida da economia interna”, diz. “Os EUA e a OMS podem também vir a doar vacinas para o Brasil, que é visto hoje como ameaça a uma terceira onda da pandemia no mundo dada a possibilidade de surgimento de novas cepas do vírus”, afirma.

O dólar também recua no exterior juntamente com a queda dos juros dos Treasuries e isso pesa no ajuste local, além de pressão técnica derivada da briga em torno da taxa Ptax, relata o gerente.