O dólar renovou mínima a R$ 5,1486 no mercado à vista, há pouco. O operador Hideaki Iha, da corretora Fair, afirma que a queda reflete entrada de fluxo cambial. Chegou a subir acima de R$ 5,20, mas começou a cair com entrada de fluxo cambial, provavelmente de exportadores, em meio petróleo subindo mais de 2% e ampliação das perdas da moeda norte-americana ante pares principais no exterior, afirma.

Para ele, no entanto, a queda pode ser pontual frente a moeda brasileira. “O mercado segue preocupado e puxa para cima, então entra fluxo e recua, é movimento habitual do dia-a-dia”, observa.

Iha comenta que saíram dados positivos nos Estados Unidos, como o de encomendas à indústria em julho, mas o foco esta no relatório do payroll (dado de emprego), que sai na sexta-feira. “Se vier número bom de criação de empregos americanos, o dólar poderá ganhar força, mas se frustrar e vier fraco, a moeda poderia cair mais em um primeiro momento”, comenta.

Ele pondera que um payroll fraco também pode pesar negativamente diante dos temores com o impacto da variante Delta na economia, que já ajuda na desaceleração da atividade econômica na China.