O dólar ampliou a queda, com mínima a R$ 5,0138 (-0,78%) no mercado á vista há pouco. A aceleração do ajuste de baixa acompanha a desvalorização do petróleo e do dólar no exterior ante divisas principais e moedas emergentes e ligadas a commodities, que pode estar decorrendo de novas entradas de fluxo de capitais estrangeiros nesse mercados, incluindo o Brasil, afirma o operador Hideaki Iha, da corretora Fair.

“Os investidores relaxam um pouco em meio à possibilidade de a Ucrânia não ingressar na Otan, o que ajuda a apoiar o alívio global nesta manhã”, avalia Iha.

Crise alimentar cresce com preços em alta provocando proibições de exportação

Além disso, as sanções dos EUA ao petróleo da Rússia têm impacto limitado, afirma o operador, justificando que o volume importado da commodity da Rússia pelos americanos é pequeno, de cerca de 3% do total das importações de óleo do país.

Por enquanto, segundo ele, o fluxo favorável e o ambiente positivo de negócios lá fora são os principais catalisadores da queda, porque o mercado ainda aguarda uma solução para frear os preços dos combustíveis no mercado interno, depois do ministro da Economia, Paulo Guedes, descartar na terça-feira a possibilidade de “congelamento de preços”.