O dólar avançou ante outras moedas fortes, mas recuou diante de divisas emergentes e ligadas a commodities em geral, em um quadro de apetite por risco e maior otimismo sobre a perspectiva de um acordo comercial entre Estados Unidos e China.

No fim da tarde em Nova York, o dólar subia a 108,68 ienes, o euro recuava a US$ 1,1081 e a libra tinha queda a US$ 1,2826. O índice DXY encerrou o dia em alta de 0,20%, em 97,831 pontos.

O governo americano sinalizou que pode haver uma fase 1 bem sucedida nas negociações comerciais com a China, enquanto o presidente Donald Trump voltou a enfatizar o interesse de Pequim nisso. A notícia impulsionou o apetite por risco nas bolsas e também no câmbio, apoiando divisas emergentes e ligadas a commodities. Ante outras moedas principais, a moeda dos EUA se fortaleceu.

Entre o peso chileno, contudo, a moeda americana se fortaleceu. No fim da tarde, o dólar avançava a 727 pesos chilenos, diante da continuidade dos protestos contra o governo do presidente Sebastián Piñera, enquanto caminhoneiros também faziam paralisação, pedindo isenção de pedágios na região da capital do país, Santiago.

Na Argentina, o dólar também subiu, a 59,9569 pesos, às vésperas da eleição presidencial de domingo. Candidato favorito, o oposicionista Alberto Fernández é visto com cautela por investidores, que preferem o atual presidente, Mauricio Macri, que tenta a reeleição. Por outro lado, o dólar recuou, por exemplo, a 14,6306 rands sul-africanos, a 19,0835 pesos mexicanos e a 63,904 rublos russos.