O dólar no mercado à vista opera em leve baixa e direciona os juros futuros. Mas o contrato futuro da moeda para dezembro, que concentra a liquidez no futuro, abriu em baixa e logo virou para o lado positivo, com viés de alta. Os ajustes são discreto em meio a sinais mistos moderados da divisa dos EUA ante moedas emergentes e ligadas a commodities. O índice DXY do dólar ante seis pares fortes, como euro, também opera com ligeira queda desde cedo no exterior. Na renda fixa, as taxas oscilam próximas dos ajustes anteriores.

Aqui, o foco está no ministro da economia, Paulo Guedes, que participa de evento de comércio exterior nesta manhã, e pode falar mais sobre a intenção do governo de estender o auxílio emergencial em 2021, caso haja segunda onda de covid-19 no País.

No exterior, apesar do ensaio de recuperação das bolsas, os analistas seguem preocupados com as novas ondas de covid-19 nos EUA, Europa e Ásia, que podem prejudicar a retomada da economia global, o impasse sobre novo pacote fiscal americano, principalmente depois do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, alertar que o cenário continua sendo desafiador. Também causam incômodo os obstáculos colocados pelo presidente Donald Trump, que não aceita a derrota para o democrata Joe Bide, para a transição de governo.

Há pouco, o IBC-Br de setembro, que subiu 1,29% na margem e ficou acima da mediana estimada de 1,0% não parece pesar nos negócios num primeiro momento.

Às 9h23, o dólar à vista seguia em leve baixa, a R$ 5,4660 (-0,22%). O dólar para dezembro subia 0,17%, a R$ 5,4705.