Por Colin Packham

CANBERRA (Reuters) – Novak Djokovic não poderá entrar na Austrália para defender seu título no Aberto da Austrália se não estiver totalmente vacinado contra a Covid-19, disse o ministro da Imigração do país nesta quarta-feira, colocando em dúvida a busca do sérvio por um recorde de títulos Grand Slams.

Djokovic, número um do mundo que tem 20 títulos de Grand Slam assim com Roger Federer e Rafael Nadal, recusa-se a revelar sua situação vacinal e disse que não tem certeza de que defenderá o troféu no Aberto da Austrália.

Ao esclarecer as exigências australianas de visto, o ministro Alex Hawke disse que jogadores estrangeiros precisarão ter recebido duas doses de vacina para disputar o Grand Slam em Melbourne Park em janeiro.

“Você precisará estar duplamente vacinado para visitar a Austrália. Esta é uma aplicação universal, não somente para tenistas. Quero dizer que todo visitante da Austrália terá que estar duplamente vacinado”, disse Hawke à rádio Australian Broadcasting Corporation.

“Não tenho uma mensagem para Novak. Tenho uma mensagem para todos que desejem visitar a Austrália. Eles terão que estar duplamente vacinados.”

Além de Djokovic, que conquistou nove de seus troféus de Grand Slam no Aberto da Austrália e os últimos três consecutivamente em Melbourne Park, a regra poderia excluir dezenas de tenistas do torneio.

Mais de um terço dos tenistas profissionais ainda não estão vacinados, de acordo com reportagens recentes.

Tanto a Associação de Tenistas Profissionais (ATP) quanto a Associação de Tênis Feminino (WTA) pedem que os jogadores se vacinem, mas alguns expressaram reservas.

(Reportagem adicional de Ian Ransom em Melbourne e Renju Jose em Sydney)

((Tradução Redação São Paulo, 5511 56447759)) REUTERS ES

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